segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Trabalhar fora x trabalhar em casa

Quem tem filhos pequenos já desejou, pelo menos uma vezinha na vida, trabalhar em casa. Se não chegou a desejar, já pelo menos pensou nisso. Não importam as razões, o que às vezes assalta os pais é o desejo de passar mais tempo perto dos filhos. E só. Esse desejo genuíno, desses que quando nos apossamos dele é doce como fruta, é fresco como água, é leve, é aconchegante. Uma vontade de ficar pertinho da cria, sem obrigações que nos separem.

Eu tenho desejado trabalhar em casa. Passar mais tempo com Maya, ter alguma ocupação que possa desempenhar sem sair de casa, para poder vê-la crescer, sabe? Porque de uma coisa eu tenho certeza: os filhos crescem rápido demais! Principalmente nos dois primeiros anos de vida.

Ela já começou a caminhar, depois vem a etapa em que começa a falar, e depois outras conquistas virão. E meu esposo e eu até que temos o privilégio de trabalhar boa parte do tempo em casa, nossas profissões nos permitem isso, mas, vez ou outra, em algum momento do dia, eis que estamos longe da pequena. 

Se a gente vasculhar por aí, vai encontrar muito material sobre as bondades de trabalhar em casa, os prós e os contras, as profissões que melhor se adaptam ao trabalho em casa. E não é tão difícil como pode parecer.

Para começar a mudança, é preciso primeiro mudar a sua cabecinha. Fomos educados, criados, formados em um paradigma que ditava que o trabalho era aquele realizado na esfera pública. Ou seja: para trabalhar de verdade eu preciso me deslocar pela cidade, usar algum meio de transporte para chegar até o meu espaço de trabalho, passar horas fora de casa, sacrificar as refeições em família, chegar em casa depois do por do sol. Assim, praticamente uma imposição. O trabalho em casa ainda é visto meio que de rabo de olho, como se não fosse possível. Isso: algumas pessoas não levam a sério o trabalho feito no lar, como se fosse algo menor. 

O que sei é que quero isso para mim. E vou começar a sonhar um caminho. Ou esse desejo com gosto de fruta e gostoso que nem abraço! :)

 Saudações maternas,

Biazinha
 

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